quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Setores da economia e da sociedade cruzam os braços enquanto o MP, MST e indígenas infernizam a Veracel

A história do Extremo Sul, basicamente a Costa do Descobrimento, se divide em duas etapas: antes e depois da Veracel Celulose. Quem conheceu esta região há 20 anos, e teve que sair para morar em outras lopcalidades, deve estar se perguntando. O que aconteceu com essa região, agora tão promissora? O que motivou essa gente, a se tornar tão próspera, dentro de tão pouco tempo? Ora, todos que na Costa do Descobrimento moram, sabem o que de fato aconteceu e o que a levou a se tornar o que é hoje. Uma terra de prosperidade, aonde os aportes da iniciativa privada chegam diariamente. Uma terra que recebe grandes empresas dos mais variados setores do varejo.

Uma coisa é certa. Nada disso aconteceria sem o grande investimento da Veracel Celulose, que aplicou aqui, uma cifra jamais imaginada pela economia local. Investimento esse, que se multiplica todos os dias nos mais variados segmentos, nas estradas vicinais, no comércio, na qualificação da mão de obra, nos impostos, na geração de emprego, na melhoria do setor produtivo em geral, no campo, enfim, investimentos variados que se multiplicam, gerando um enorme guarda-chuva, que cobre não só os ricos, mas também os mais carentes de nossa sociedade.

A empresa por ser pioneira na região, teve e ainda tem suas deficiências, Isso é normal dentro de qualquer atividade, principalmente no trato de milhares de hectares de terras. Não é apenas uma fábrica que se instala em um espaço de 20 mil quadrados, e ali fabrica apenas um tipo de produto. A Veracel se expande por todos os municípios da região. Gera impacto visual, atinge uma gama de pessoas e de comunidades, sempre desprestigiadas pelo Governo do Estado, tão ausente em tempos idos, como agora. É uma inércia governamental antiga. E sem a Veracel esta região seria e continuaria tão pobre como outros grotões, como diz Wagner.

Mas, mesmo com todos os investimentos aplicados aqui, o que se vê, são as insanas provocações de movimentos sociais diversos, que avançam sobre a empresa de forma impiedosa, e ainda por cima, recebem o apoio do Governo Federal e Estadual. E para piorar, agora, os índios também iniciam uma provocação, um novo enfrentamento conta a Veracel. Como aconteceu, no último dia 22, segunda-feira, quando centenas deles, pertencentes às aldeias Boca da Mata, Meio da Mata, Cassiano e Barra Velha, bloquearam naquela manhã, a estrada de terra que dá acesso às aldeias até BR-101, reivindicando melhorias das estradas. Ora, este setor é do governo estadual e municipal. E não da Veracel.

Mais de 20 carretas da empresa ficaram impedidas de trafegaram, e ainda por cima, eles, os índios, ameaçaram descarregar as carretas e atear fogo no eucalipto.

Tudo isso acontece, mas a sociedade, e a economia local, os mais beneficiados, cruzam os braços. A sociedade representativa e as entidades também se calam. Diante desse quadro, nossa economia poderá perder outro grande investimento que é a fábrica da Veracel II. Tudo pela inércia desses, que estão se beneficiando de alguma forma com a empresa.

http://www.agazetabahia.com

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